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Brasileirão de 2011 e 2015, Libertadores da América e Mundial de Clubes da FIFA em 2012, Campeonato Paulista e Recopa Sul-Americana, ambos em 2013. 378 jogos, 196 vitórias. É assim que o segundo maior comandante da história do Corinthians – atrás, apenas, de Oswaldo Brandão – se despede do clube do Parque São Jorge para assumir a Seleção Brasileira. Com a saída de Tite, surge a dúvida: e agora, quem assume o Timão?
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O assédio da CBF veio como uma bomba, sem anúncio prévio, sem chances para o “não”. Sendo assim, o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, não teve tempo e nem clima para ir atrás do substituto imediato daquele que se tornou um ídolo inesquecível para a Fiel.
Desempregado após ser demitido do Shandong Luneng da China, Mano Menezes, que tem com o Timão os títulos da Série B de 2008 e do Paulistão e da Copa do Brasil de 2009, foi totalmente descartado por Roberto. “O Mano Menezes não vem trabalhar comigo. Não gostaria. Não quero. Não tem o perfil de que gosto... Foi um grande vencedor aqui, mas quero novidade”, disse o mandatário na entrevista coletiva que anunciou a saída de Tite.
Então, se o presidente quer novidades, por que não apostar em Fernando Diniz? “É um grande nome, não tenha dúvidas. Vamos avaliar e ver”, disse Andrade. Diniz ganhou atenção da mídia após ótima campanha do vice-campeonato Paulista deste ano com o Grêmio Osasco Audax. “Se ninguém der uma oportunidade a um treinador jovem, quando que ele vai ser um grande treinador? Nunca”, completou.
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Outro nome fora da lista é o de Fábio Carille, sempre interino e quem estará à frente do time novamente após a saída de Tite. “Acho difícil. É um grande profissional, mas acho difícil neste momento”, declarou Roberto. Também prata da casa, Osmar Loss, que com as categorias de base do Timão é super vitorioso – bicampeão do paulista, campeão brasileiro e campeão da Copinha – não deve ser cotado para o cargo.
E que tal um estrangeiro? Diego Aguirre, uruguaio ex-Internacional e Atlético Mineiro, está solto no mercado. “Não sei, tudo pode, não é a língua que vai definir. Nós vamos trazer por competência, não pela língua”, explicou o presidente.
Abel Braga, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA em 2006 com o Internacional, é um possível nome, mas pode não se concretizar porque também conta com o interesse do Flamengo. Dorival Júnior, atual comandante do Santos, Eduardo Baptista, da Ponte Preta e Sylvinho, ex-lateral esquerdo e atual auxiliar da Inter de Milão, correm por fora.
Entretanto, tem um nome em específico que agrada demais Roberto de Andrade: Osvaldo de Oliveira. Querido pelos funcionários do clube e por integrantes da comissão técnica permanente, como o preparador físico Fábio Mahseredjian. Em sua passagem pelo Timão, Osvaldo conquistou o Campeonato Brasileiro de 1999 e o primeiro Mundial de Clubes do Corinthians, em 2000.
Enfim, novidade ou não, estrangeiro ou não, a verdade é que o Corinthians precisa decidir logo seu futuro comandante para que a indecisão não o prejudique no Campeonato Brasileiro. Na tabela de classificação, a equipe do Parque São Jorge está na quinta colocação com 13 pontos. O primeiro não já apareceu: procurado pela diretoria alvinegra, Roger Machado, do Grêmio, não topou deixar os gaúchos nem com a proposta de salário dobrado.
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