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Confira os craques da Seleção Brasileira de cada década

Written by Silas Agostinho | 12/mai/2017 15:02:00

Crédito foto: Getty Imagens

Seleção Brasileira, conhecida por ter uma gama gigantesca de craques, uma dádiva dos deuses do futebol ter a oportunidade de ser camisa 10 da equipe nacional mais vitoriosa do planeta. O ápice da carreira de qualquer jogador é atuar ou jogar contra e a favor da Seleção Canarinho, conhecida pelo seu conjunto exuberante de classe, maestria e títulos.

Ela já teve os mais fantásticos atletas e em sua trajetória que soma quase 100 anos de existência. Alguns nomes eram e são chamados de extraterrestres ou fenomenais, o jogador a ser marcado, aquele diferenciado, o homem a ser detido. São “estrelas que se destacam dentro de uma constelação”.

O Esportudo separou os craques mais badalados da seleção, classificados cada um por sua década. Confira!

Década 10 e 20 - Friedenreich

Crédito foto: Getty Imagens

Logo no início da seleção teríamos um goleador, que foi logo apelidado de "El Tigre". Um atacante de dribles curtos e rápidos, ágeis deslocações, criativo, habilidoso e de um forte chute preciso com ambos os pés. Ajudou a equipe a conquistar seus dois primeiros títulos: Campeonato Sul-Americano, atual Copa América, em 1919 e 1922.

Década 30 - Leônidas da Silva

Crédito foto: Divulgação / Site Oficial da FIFA

Conhecido no mundo como o “pai da bicicleta”, um dos lances mais bonitos do futebol. O “Diamante Negro”, apelido dado a ele na época, jogou as copas de 1934 e 1938 (sendo o melhor do torneio). Ao lado de Domingos da Guia fez uma das maiores duplas da história do time brasileiro.

Década 40 – Zizinho

Crédito foto Divulgação / Site Oficial do Flamengo

Tempo marcado pelas loucuras do ditador Adolf Hitler, não houve Copa do Mundo. Mas, teve o Brasil em algumas ocasiões. Ao lado de Leônidas da Silva e Domingos da Guia, surge o primeiro meio campo de criação do futebol brasileiro. Apelidado de “Mestre” Zizinho, se destacou muito nessa época e chegou até à copa de 1950 como a grande esperança da equipe canarinha.

Década 50 – Garrincha

Crédito foto: Divulgação / Site Oficial da FIFA

A "alegria do povo", era assim que o brasileiro o aclamava. "Mané" Garrincha fez história ao lado de Didi e Pelé. Com suas pernas tortas, ajudou o Brasil em 1958, 1962 (melhor jogador do torneio) e 1966. Ponta direita de origem, era um legítimo representante daquilo que gostamos de ver, com seu estilo natural de jogar e seus dribles abusados. Sua principal jogada era o drible para a direita, o arranque e o cruzamento para a área.

Década 60 – Pelé

Não podemos deixar de citar o melhor jogador de todos os tempos, conhecido como "Rei Pelé" pelos seus números monstruosos e sua galeria de troféus. Encantou o mundo com seus dribles e passes geniais. Pelé fez sua estreia na equipe brasileira em 1957, com 17 anos incompletos em um jogo contra a Argentina, no Estádio do Maracanã. Depois disso participou de 115 jogos com a amarelinha, marcando 103 gols, sendo 92 oficiais. Foi convocado para a Copa do Mundo na Suécia, em 1958, quando pela primeira vez foi Campeão Mundial, e posteriormente, seria Tri em 1962 e 1970. Atualmente, Pelé é o maior artilheiro da seleção.

Década 70 – Rivelino

Na sensacional seleção de 1970, existia uma gama de craques – todo mundo era um naquele time. Tinha um rapaz de bigode, uma canhota que era conhecida de “Patada Atômica”, por causa da força. Saiu lá do terrão do Parque São Jorge sendo lembrado como “Reizinho do Parque”. Ele tinha um fã incomum, Diego Maradona. Seu chute forte, e sua agilidade fez herdar a camisa 10 de Pelé e participou das copas de 1974 e 1978. Este era Rivelino!

Década 80 – Zico

Crédito foto: Divulgação / Site Oficial da FIFA

Um dos craques mais inteligentes da história do Brasil, um meia direita que está no rol dos melhores jogadores do futebol mundial. Pelo seu físico franzino no Brasil, foi apelidado de “Galinho de Quintino”, no Japão, onde fez muito sucesso, era chamado de “Shamá” (o Divino). Disputou três copas do mundo, em 1978, 1982 e 1986. Infelizmente Zico não levantou nenhuma taça.

Década 90 – Romário

O terceiro maior artilheiro da Seleção Brasileira, um dos maiores atacantes da história deste esporte, sendo o quarto jogador a marcar mais gols na carreira, segundo o próprio atleta: “Eu dentro da área sou melhor que Pelé”. Para seu ex-treinador Johan Cruijff, que era seu grande admirador: “Para mim, os 1990 foram anos que não tiveram um só rei, mas está claro que Romário foi, junto com outros dois ou três jogadores, o que de mais brilhante nos ofereceu essa década...” e ainda o apelidou de gênio da grande área. Esse era o “Baixinho”, sempre polêmico, porém matador. Junto de Bebeto, foi o grande nome do Brasil na conquista Tetracampeonato em 1994.

Década 00 – Ronaldo Fenômeno

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No início do século 21, Ronaldo teve uma trajetória na seleção parecida com a de Péle. Com 17 anos foi convocado e participou da Copa de 1994, sendo reserva de Romário. Mesmo sem jogar, os italianos o chamavam de “Fenômeno”, isso por conta da sua arrancada e raciocínio rápido. Finalizador, com sua característica principal de ser um atacante ambidestro, o fizeram ganhar esse apelido. Sua consagração foi na copa de 2002, sendo o grande nome da conquista do penta. Na de 2006 se tornou o maior artilheiro em copas (até 2014, quando foi superado por Klose).

Década 00 (especial) – Ronaldinho Gaúcho

Crédito foto: Getty Imagens

Cuidado que ao ler esse texto você pode ser driblado. Ronaldinho Gaúcho, o “show-men”, um dos maiores dribladores do futebol mundial, apenas Garricha fez mais dribles do que ele. Por ter sido revelado pelo Grêmio, ganhou o sobrenome “Gaúcho”, já que existia outro Ronaldo - Fenômeno - na Seleção Brasileira. Rápido, ousado, inteligente e genial com a bola nos pés contribuiu para o sucesso da equipe junto com Ronaldo Fenômeno e Rivaldo. Quebrando todos os recordes de títulos e de números que um profissional pode ganhar.

Década 10 – Neymar Jr.

Atualmente é o grande nome da nossa equipe canarinha. O “menino Ney” vem encantando com a camisa da seleção: já é o quinto maior artilheiro do time. Joga tanto de meia como de ponta esquerda, com uma rapidez e genialidade fora do normal. Contribuiu para o ouro Olímpico inédito em 2016.

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