Após meses de preparação e muita esperança, o Verdão agora vê o Brasileirão como o grande sonho de conquista no ano.
O técnico Cuca já mostrou sua confiança no campeonato e começou a mexer as suas peças para uma boa campanha.
Cuca e a equipe do Palmeiras tem até 14/05 (estreia no Brasileirão) para o preparo físico, estratégico e tático.
O treinador deve aproveitar este maior intervalo de tempo entre jogos para sair um pouco da teoria e entrar na prática de seu trabalho. Até então, muitas coisas só haviam sido passadas na teoria, já que o intervalo de jogos (muitas vezes decisivos) eram de apenas quatro dias.
Cuca ainda não teve tempo para implementar seus conceitos e seu estilo de jogo.
Ele é famoso pela intensidade do time, por adiantar a marcação e manter a ofensividade da equipe.
Em mãos, um plantel “híbrido” com boas opções ofensivas e defensivas, mas que oscilam muito. Arouca, por exemplo, é um jogador que, em boa fase, deslancha a armar jogadas e ajuda na marcação.
Não só os jogadores, mas os setores oscilam muito: se a zaga está em boa fase, o ataque não. E vice-versa. Falta harmonia e o treinador também deve corrigir isso.
O Palmeiras já mostrou sinais de reformulação e que vai testar o mercado da bola.
Recentemente trocou o meia Robinho e o lateral direito Lucas pelos laterais Fabrício e Fabiano, do Cruzeiro.
Hoje, o Verdão tem 36 jogadores no profissional e é natural que a comissão queira dar maior regularidade para algumas opções. O zagueiro Nathan, por exemplo, foi emprestado ao Criciúma.
Há quem diga que os reforços ideais seriam um zagueiro alla Cherife e um meia habilidoso que se identificassem com o clube. E Paulo Nobre já mostrou que não mede esforços nas contratações e pode surpreender a torcida novamente.
Cuca deve “enxugar” a equipe e começar a trabalhar. Um elenco pequeno, com as peças certas para um bom futebol é o necessário para compor o time.
Cleiton Xavier e Dudu estão voltando de lesão e devem ajudar a deixar o meio mais criativo.
Moisés se recupera de lesão e pode vir a ser aproveitado entre os titulares.
O técnico deve apostar, também, nas estrelas do time que tem bastante identificação com a torcida e com o clube: Fernando Prass e Gabriel Jesus.
Vale lembrar que o Brasileirão é uma competição extensa e é preciso uma equipe com titulares e reservas que realmente resolvam quando acionados.
É claro que a torcida não poderia ficar de fora desta lista.
Cantando e vibrando, a torcida do Palmeiras já provou que pode reerguer o time com esplendor até nos momentos mais difíceis. Viradas históricas, placares elásticos e futebol bonito sempre foram acompanhados da festa da torcida alviverde que nunca abandonou o time.
Jogar em casa no Allianz Parque também é um grande diferencial para qualquer clube. É importante que o time ganhe confiança jogando em casa e leve isso para os jogos fora de casa.