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Top 10 melhores defesas de pênalti no Brasil em 2017

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Crédito foto: Divulgação / Site Oficial Botafogo / Vitor Silva

É pênaltiQuando o narrador fala isso, independente de qual for o veículo de transmissão, rádio ou TV, o coração do torcedor já começa a bater mais rápido. Quem torce para o batedor pensa que não pode perder. Do outro lado, já vem o sentimento ruim de um possível gol. Porém, quando quem assiste não é de nenhum dos dois times, nesse caso “maravilhoso”, é só curtir qualquer resultado da cobrança.

Se isso tudo passa na cabeça das pessoas em uma simples situação de jogo, quando o jogo termina empatado e a marca da cal se torna a única alternativa de decidir o vencedor, a situação piora para ambos os lados. A alegria de se ver algumas cobranças de pênalti só para descobrir quem ganha não chega perto da aflição dos milhões que prefeririam não passar por essa espécie de tortura. Só de pensar em ver uma batida errada, para fora, nas mãos do goleiro e a corrida em disparada dos outros dez, a angústia já toma conta de cada assento do estádio e dos sofás e cadeiras em frente aos televisores.

No Brasil, não bastam as inúmeras decisões polêmicas dos juízes durante os 90 minutos, os campeonatos estaduais ainda trazem as decisões de pênaltis em quase todas as fases finais, com times de grande porte ou não. Portanto, visto que todo ano essa situação acontece, o Esportudo separou um Top 10 das melhores defesas dos goleiros, quando o assunto foi penalidade máxima, em 2017.

10. Victor – Atlético-MG

Campeonato Brasileiro no início. Atlético sem vitória ainda. Jogo contra o atual campeão Palmeiras, no Allianz Parque. Se isso já não fosse o necessário para colocar pressão no time mineiro, o mandante tem um penal a seu favor e vê em Willian, um dos jogadores que melhor começaram o ano, a chance de abrir o placar e dar um fim nas dificuldades dos resultados e dar confiança ao elenco. Mas ninguém contava com Victor. Ninguém, além dos atleticanos. Victor fez o torcedor relembrar os dias de glória, da Libertadores de 2013, quando, ao pular para o lado direito, defendeu a bola com a perna direita, assim como contra o Tijuana, do México, no Horto.

9. Júlio César – Fluminense

A final do Campeonato Carioca contava com um Fla-Flu. O favorito, pelo menos para a maioria, era o Rubro Negro, que vinha de um terceiro lugar no Brasileiro e com elenco forte para conquistar a América. No fim do jogo, o placar era de 3 a 3 e, desse jeito, a marca da cal foi posta como o meio de definir tudo. Todos os jogadores, com a exceção de Réver, cobraram de forma perfeita. Coube ao zagueiro ser o vilão do dia. Ele tentou ir no mais fácil, pelo meio, rasteiro, mas bateu mal, fraco e então foi só o arqueiro tricolor esticar o pé e ajudar no título do primeiro turno carioca. Defesa aos 0:34 de vídeo.

8. Aranha – Ponte Preta

Um dos pilares da ótima campanha da Ponte no Campeonato Paulista, o goleiro Aranha fez a festa em Campinas, quando, no Pacaembu, contra o atual campeão, defendeu a cobrança do herói santista no tempo normal. Após uma vitória magra no Moisés Lucarelli, a equipe do interior teve que aguentar um Santos no ataque o tempo inteiro e sofrer depois do gol de David Braz para conseguir seguir na competição somente após a disputa das penalidades. Foi nessa hora, então, que Aranha brilhou contra o mesmo David Braz e, não só defendeu, como nem largou a bola e garantiu a Macaca nas Semifinais do Paulista. Defesa aos 0:29 de vídeo.

Sequência gaúcha!

Os goleiros dos times do Sul, se antes nem apareciam, agora terão um combo. No campeonato estadual e na Copa do Brasil eles brilharam e mereceram estar aqui em grande escala.

7. Marcelo Lomba – Internacional

Se cair para a Série B do nacional foi um trauma para os colorados, nada melhor do que desclassificar o time não gaúcho com quem se tem mais rivalidade, fora de casa da segunda maior competição nacional. Depois de dois empates por 1 a 1, Corinthians e Inter levaram a tensão do confronto a outro nível quando foram para os pênaltis. Depois de desperdícios dos dois times, Marquinhos Gabriel foi para sua tentativa e decidiu seguir de forma segura, batendo no meio e rasteiro. O que ele não esperava era que Marcelo Lomba, o reserva, fosse defender com a ponta do pé e ajudar na classificação mais que perfeita para os colorados e terrível para os paulistas. Defesa com 1:00 de vídeo.

6. Keiller – Internacional

Roteiro de cinema é uma das coisas que mais vemos no futebol. Agora, o que o destino de Keiller reservava para ele, talvez nem o próprio esperasse. Danilo Fernandes fora por fratura no pé. Marcelo Lomba fora por contusão no início da semifinal do Gaúcho. Com os dois melhores fora, Keiller teve que segurar o rojão e tentar levar o time até a final. Porém, para o roteiro, não basta entrar em um jogo difícil contra o Caxias. O goleiro deveria fazer mais. Ganhando, dentro de casa, pelo placar que empatava o confronto, no resultado agregado, o time mandante teve uma penalidade a seu favor, a chance de eliminar um dos grandes e fazer um jogo histórico contra o Novo Hamburgo na fase seguinte. Tudo certo, era só Gilmar fazer e correr para o abraço. O juiz apitou. Keiller pegou! O jovem jogador do Inter pulou no canto certo, garantiu o resultado e ainda salvou seu time, levando-o da capital para a grande final.

5. Marcelo Grohe – Grêmio

Mesmo tendo perdido nas penalidades para o que seria o campeão do Gaúcho, o Grêmio ainda saiu lutando até o fim e vendo Marcelo Grohe salvar o Tricolor em uma das cobranças. No meio da série, Assis, do Novo Hamburgo, bateu sem muita direção, mais para o meio e rasteiro. Como outros, Grohe defendeu com o pé e deu esperanças para o torcedor do Imortal. Defesa com 1:35 de vídeo.

4. Matheus – Novo Hamburgo

O grande personagem dos gaúchos é citado agora. O defensor de penalidades fez seu nome no Campeonato Gaúcho ao salvar seu time nas duas fases finais e conquistar o primeiro título da história do Noia, como é chamado o Novo Hamburgo. Matheus contou com a sorte contra os dois maiores times do estado e ainda pegou os chutes que tinham endereço certo. Contra Pedro Rocha e Nico López, o arqueiro se fez herói e colocou seu time na galeria dos campeões. Na semifinal foi com o pé (defesa com 1:50 de vídeo):

3. Matheus – Novo Hamburgo (de novo)

E na grande final foi com as mãos (defesa com 3:30 de vídeo):

2. Vanderlei - Santos

Mesmo com o time da Vila na Libertadores da América, o Peixe vinha de jogos não tão bons e com resultados abaixo do que se esperava no início do ano. Para melhorar a situação no vestiário, nada melhor do enfrentar um time que costuma lutar para não cair, que não tem o costume de atacar e em casa, do lado da torcida. O Coritiba seria a vítima perfeita, correto? Errado! Depois de conquistar o estadual com grande vantagem sobre o maior rival, o Coxa decidiu mudar o futebol apresentado nos últimos anos e foi para cima do Santos em plena Vila Belmiro. Apesar da vitória pelo placar mínimo, o Alvinegro da Vila deve tudo à muralha, que estava protegendo sua meta. Depois de ser bombardeado, com mais de 20 chutes contra pelo clube paranaense, no fim do jogo o árbitro marca falta dentro da área santista. Uma penalidade que caía como uma luva para o Coritiba e como uma bomba para o Santos. Até que, após o chute de Alecsandro, a torcida paulista respirou mais aliviada quando viu Vanderlei voar no canto certo e salvar o time de mais um resultado ruim dentro de casa.

1. Gatito Fernández – Botafogo

Gatito e sua família devem ter uma relação muito saudável com o time do Olímpia–PAR. Não só seu pai foi goleiro do maior rival do, como ele mesmo desclassificou o mesmo time da Libertadores, dentro da casa do Olímpia. O Botafogo vinha da falta de bons goleiro para substituir Jefferson, até que, finalmente, Sidão veio em 2016 e se firmou na posição. Depois de ver seu goleiro reserva sair para o São Paulo e o titular, ainda machucado, o clube carioca contratou Gatito Fernández, que já cavou seu lugar na posição de reserva imediato, e talvez titular. Passando de fase de modo aguerrido, o time da estrela solitária teve que se deparar com as penalidades para seguir em frente na Libertadores, competição que nunca ganhou. E graças à muralha que tinha em sua meta conseguiu cumprir a tarefa. Gatito não defendeu uma cobrança de forma incrível, mas três. Das quatro tentativas paraguaias, o botafoguense parou a maioria delas. Mas não foi o caso de saber escolher todos os cantos, porque um deles foi, simplesmente, no meio do gol. Gatito esperou a batida e decidiu ficar parado. E defendeu! Por isso merece esse pequeno compilado de suas defesas.

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Tadeu Chainça

Escrito por Tadeu Chainça

Estudante de jornalismo, viciado em esportes, tento sempre ver tudo de forma imparcial. Nem sempre consigo.

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