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Siga (ou não) os exemplos: Técnicos, Clubes e a Série B

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Crédito foto: Divulgação / Site Oficial do clube / Rubens Chiri

A briga do São Paulo contra o rebaixamento já é uma realidade. O time do então atual técnico Dorival Júnior tem uma das piores defesas do Campeonato Brasileiro, um ataque pouco produtivo e uma instabilidade emocional muito ruim. Esses são os componentes que fazem do clube o penúltimo colocado do Brasileirão.

Engana-se àqueles que acham que ‘time grande não cai’. Num campeonato tão equilibrado como é o Brasileirão, já tivemos mostras de grandes equipes tendo que se reestruturar após uma queda à segunda divisão. Equipes essas que contavam com grandes técnicos, como Levir Culpe e Felipão.

O Tricolor começou o ano com o ídolo máximo do clube, Rogério Ceni, no comando técnico, porém, os resultados não vieram, apenas eliminações, como no Paulistão, eliminado pelo Corinthians perdendo o primeiro jogo no Morumbi por 2 a 0 e empate na Arena em 1 a 1. Deixar a Copa do Brasil, antes mesmo das oitavas, sendo eliminado pelo Cruzeiro, também ocasionou numa possível demissão de Ceni, mas foi na Copa Sul-Americana que o Mito deixara o clube, eliminação para o modesto Defensa y Justicia da Argentina, por dois empates: 0 a 0 fora e 1 a 1 em casa. Dorival Júnior, atual técnico do São Paulo, assumiu o clube no segundo semestre. Com 12 jogos no comando, conta com os três resultados iguais, ao todo foram quatro vitórias, empates e derrotas.

Caso o Tricolor não consiga se livrar do rebaixamento, Dorival não será o primeiro grande técnico a cair com um clube grande. Das 12 instituições consideradas ”supremas” no futebol brasileiro (Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Internacional, Grêmio, Atlético Mineiro e Grêmio), oito já foram ao “fundo do poço”, e com treinadores renomados, casos de Felipão, Vanderlei Luxemburgo e Tite.

Separamos o descenso desses oitos e os comandantes que neles estavam. Confira!

1. Atlético Mineiro

Marcado pela “Máfia do Apito”, no qual jogos tiverem que ser remarcados, já que o árbitro Edílson Pereira de Carvalho foi preso por manipulação de resultados, o Campeonato Brasileiro de 2005 entrou para a história negativa do Galo. A equipe mineira, pela primeira vez na história, foi rebaixada no Brasileiro.

Aquele campeonato contou com 22 equipes, a campanha do Galo foi simplesmente desastrosa, foram 13 vitórias, oito empates e incríveis 21 derrotas em 42 jogos, deixando o Atlético na 20º posição, antepenúltima. O Alvinegro teve quatro treinadores na temporada. Tite, atual técnico da Seleção Brasileira, participou daquela temporada, que foi finalizada pelo Lori Paulo Sandri.

2. Botafogo

O Brasileirão de 2002 marcou o descenso de dois grandes equipes do cenário nacional. Falemos do Botafogo, o clube carioca conseguiu ficar na última colocação do campeonato, no qual foi disputado por 26 equipes, em sistema de todos contra todos, os oitos primeiros colados se classificariam para as quartas e os quatro últimos cairiam.

Em 25 jogos, o Fogão teve seis vitórias, sete empates e 12 derrotas. Na campanha daquele ano, o clube carioca teve Abel Braga abrindo os trabalhos, mas foi com Carlos Alberto Torres, popular ‘Capita’, que o Alvinegro teve à queda.

O segundo rebaixamento do Botafogo ocorreu em 2014. Com o campeonato já nos moldes atuais, o Fogão teve nove vitórias, sete empates e 22 derrotas, deixando-o na penúltima posição. Vagner Mancini foi o técnico daquele ano desastroso.

3. Corinthians

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Crédito foto: Arquivo Corinthians

O Timão é outro clube que tem em sua história uma queda, foi no ano de 2007. O Alvinegro esteve a uma vitória de permanecer na elite, mas com dez vitórias, 14 empates e 14 derrotas, acabou ficando na 17ª posição e caindo à segunda divisão. Emerson Leão, Paulo César Carpegiani e Nelsinho Baptista, respectivamente, estiveram à frente do clube paulista naquela temporada.

4. Fluminense

O Tricolor do Rio é um caso à parte, pois em 1996 foi rebaixado por compra de árbitros e manipulação de resultados, porém não jogou a Série B em 1997, pois foi reconduzido à elite. Contudo, o time não aprendeu com seus erros e em 1997, de fato, foi rebaixado. O Fluminense naquele ano teve seis comandantes, nomes como Júlio César Leal, Valdir Espinosa e Hugo de León fizeram parte da campanha da temporada 97.

5. Grêmio

O primeiro grande do futebol gaúcho a disputar a Série B foi o Grêmio, o clube foi rebaixado depois de ficar na penúltima posição do Brasileirão de 1991. O campeonato foi disputado por 20 clubes, todos contra todos em turno único, os quatro primeiros se classificavam às semifinais e os dois últimos jogariam a segunda divisão.

O Grêmio teve uma campanha pífia, foram três vitórias, seis empates e dez derrotas. O rebaixamento de um grande clube não se constrói apenas pelo campeonato em si, mas pelo ano, no qual o Tricolor Gaúcho teve Cláudio Duarte - 29 jogos e Dino Sani - 30 jogos comandado o clube.

Voltando a repetir seus erros, o Grêmio foi rebaixado, novamente, à Série B, agora no Campeonato Brasileiro de 2004. Com uma campanha ridícula, o Imortal ficou na última colocação, com nove vitórias, 12 empates e 25 derrotas em 46 jogos. A quantidade de treinadores em que teve ao longo da temporada refletiu a campanha do clube, mudando de comando em quatro oportunidades, tendo Adílson Batista e Cuca, nomes que hoje possuem destaque.

6. Internacional

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Crédito foto: Getty Images

O Colorado sempre entra forte nas disputas do Brasileirão, porém, o ano de 2016 foi desastroso para a equipe gaúcha. Após começar o campeonato muito bem, o Internacional simplesmente despencou, ocasionando o primeiro rebaixamento de sua longeva história.

Com 43 pontos, na 17ª posição, o Inter ficou a uma vitória de escapar da queda, ao longo do campeonato foram 11 vitórias, dez empates e 17 derrotas, em 38 jogos. Os quatro técnicos não foram suficientes para evitar o descenso, nomes como Argel Fucks, Paulo Roberto Falcão (principal nome da história colorada) e Celso Roth (campeão da Libertadores com o clube em 2010) e finalizou o Brasileirão com Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, popular Lisca.

7. Palmeiras

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O Alviverde tem, em sua história, dois lamentáveis rebaixamentos. O primeiro no ano de 2002, quando o Verdão ficou na 24ª posição, campeonato disputado por 26 equipes, em sistema de todos contra todos, os oitos primeiros colados se classificariam para as quartas e os quatro últimos cairiam, caso do Palmeiras. Comandado por cinco técnicos na temporada, Karmino Colombini, Levir Culpi, Paulo César Gusmão, Murtosa e Luxemburgo, sendo o último possuidor do rótulo de rebaixado, não foram suficientes para evitar a primeira queda.

O segundo vexame Alviverde veio dez anos depois, numa campanha das mais horrorosas da história do clube, com 34 pontos em 38 jogos, foram nove vitórias, sete empates e 22 derrotas. Mesmo ajudando o clube a ganhar a Copa do Brasil naquele ano, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, não foi o bastante para um desempenho melhor. Sem Felipão, restou a Narciso e Gilson Kleina, respectivamente, a incumbência de livrar o Verdão do segundo descenso, sem sucesso.

8. Vasco

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Crédito foto: Getty Images

O clube cruzmaltino é o único considerado grande a figurar três vezes a Série B. O primeiro descenso ocorreu em 2008, quando o clube ficou na 18ª colocação. O clube teve, durante a temporada, cinco técnicos: Romário, Alfredo Sampaio, o já conhecido Antônio Lopes, Tita e Renato Gaúcho, não foram suficientes para evitar a queda.

A segunda tragédia voltaria acontecer a cinco anos, quando em 2013, novamente na 18ª posição, o Vasco cairia à Série B, com 11 vitórias, 11 empates e 16 derrotas. Nem mesmo os quatro técnicos, Gaúcho, Paulo Autuori (campeão das Libertadores em 97 com o Cruzeiro e em 2005 pelo São Paulo), Dorival Júnior (nome de respeito no cenário do futebol) e Adílson Batista.

Aos vascaínos que achavam que um era pouco, dois era bom, o três foi demais. Isso mesmo, o Vasco conseguiu a façanha de cair pela terceira vez, porém, agora, o intervalo foi de dois anos, na volta do clube à Série A. Com uma campanha horrível, novamente na 18ª posição, o Cruzmaltino teve dez vitórias, 11 empates e 17 derrotas. Doriva, Celso Roth, Jorginho (que ficou para a próxima temporada) respectivamente, não conseguiram livrar o clube do vexatório terceiro rebaixamento.

São Paulo

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Crédito foto: Esportudo.com

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Categorias: Futebol, Futebol brasileiro, Técnicos, Clubes, Série B, São Paulo Futebol Clube, exemplos

Diego Santos

Escrito por Diego Santos

Diego Santos, estudante do sétimo semestre de jornalismo na FIAM FAAM. Com olhar bem crítico, fala sobre tudo. Sem medo de dar opinião forte.

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