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Série Especial Pride FC: Entenda o sucesso e declínio deste evento

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Crédito foto: Divulgação oficial

Hoje, inicia-se a nossa Série Especial Pride FC, que será dividida em três artigos, e que serão publicados nas próximas terças. Este artigo é o primeiro da série e abordará como o evento começou até chegar ao auge e até mesmo a parte chata: o seu declínio. 

Para os amantes das artes marciais mistas, este evento fez história e deixa muita saudade. Basicamente os duelos eram organizados pela empresa DSE (Dream Stage Entertainment), tendo Nobuyuki Sakakibara como Presidente e Nobuhiko Takada como Diretor Técnico.

Os eventos eram promovidos no Japão e tornou-se em pouquíssimo tempo em um dos mais populares de MMA do planeta, colecionando recordes de público e audiência pela TV, não batidos até hoje, e também se tornando maior concorrente do UFC.

Em 1997, a organização do evento realizou a sua primeira edição no Tokyo Dome e contou com a participação do invicto brasileiro Rickson Gracie e o japonês Nobuhiko Takada. Esta edição foi um sucesso, atraiu a mídia e o público japonês, e contou com uma incrível marca de 47 mil espectadores. 

                  Vale a pena ver de novo: Rickson Gracie x Nobhiko Takada: A primeira edição

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Em 1998, a organização promoveu o seu segundo evento no Japão, uma revanche entre Gracie e Takada. Resultado? Vitória brasileira novamente.

Dois anos mais tarde, acontecia o primeiro GP. Neste evento, os lutadores deveriam competir mais de uma vez em uma noite – torneio que se transformou carro chefe da organização –, vencido pelo americano Mark Coleman, o criador do “ground and pound” um dos primeiros Wrestlers a brilhar no MMA.

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Crédito foto: Reprodução TV

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O apogeu do Pride FC e a explosão dos eventos de MMA no Oriente

Para os fãs de MMA, o Pride fez história. Os eventos contavam com uma estrutura de produção grandiosa, ótima organização, premiação, mídia, promoção e o público alvo. Além disso, os espetáculos apresentavam shows de pirotecnia, produção musical e performance. Para se ter uma ideia, o recorde de público deste evento foi de 91 mil pessoas, recorde este que nunca foi alcançado pelo UFC.

O evento contou com os melhores lutadores do planeta, sendo eles: brasileiros, americanos e russos, mas os lutadores japoneses também não deixavam barato – um exemplo a ser lembrado é Takagori Gomi – ele foi o melhor do peso leve.

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Crédito foto: Divulgação

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Este evento ainda permitia chutes na cabeça no chão. Isto tornava os combates mais extremos e rápidos. O primeiro round era de dez minutos, sendo um verdadeiro teste para estes verdadeiros gladiadores da era moderna.

Atletas em destaque

Esta competição foi importante e lançou grandes nomes do MMA brasileiro. Alguns deles atuam até hoje, como é o caso de Wanderlei Silva, o atleta mais popular da competição. O brasileiro foi o primeiro campeão dos médios e detém os seguintes recordes: maior número de vitorias, maior numero de defesa de cinturão e maior número de nocautes.

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Crédito foto: Divulgação

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Outro brasileiro que se destacou na competição, foi Maurício Shogun, campeão mais novo do evento, e um dos raros atletas a conseguir os cinturões do Pride FC e UFC. Fedor Emelianenko (Rússia) também é considerado uma das lendas da competição. Ele ele venceu todas as lutas contra as maiores feras do evento. Os irmãos Minotauro e Minotouro também fizeram história e são um marco brasileiro no evento.

Campeões

Grand Prix - Mark Coleman (USA);
Final Conflict - Wanderlei Silva (BRA);
Shockwave - Fedor Emelianenko (RUS);
Final Conflict - Maurício Rua (BRA);
Shockwave - Dan Henderson (USA);
Lightweight - Takanori Gomi (JAP);
Final Conflict Absolute - Mirko Filipovic (CRO);
Bushido - Kazuo Misaki (JAP).

Mudança nas regras

A DSE, organização do evento, modificou as regras da competição para que o evento pudesse ser disputado no EUA. Essas alterações foram adaptadas para que a competição pudesse ser realizada em solo americano, chutes e joelhadas não poderiam ser executados se o lutador estivesse em posição de três ou quatro apoios, também foram proibidos cotoveladas sob nenhuma circunstância durante o combate.

Os rounds, um deles de dez minutos e mais dois de cinco minutos, também sofreram alterações. Eles foram divididos em três rounds de cinco minutos cada. A organização do evento declarou que as mudanças projetavam a preservação e a integridade física dos lutadores.

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As categorias e seus campeões

Quando o evento surgiu, ele não era dividido em categorias. Conforme falamos um pouco acima, o primeiro vencedor foi o brasileiro Rickson Gracie, vencendo seu oponente pesava 20 kg a mais. Mais tarde, o evento foi subdividido em quatro categorias (Pesado, Médio, Meio-Médio e Leve), cada uma com um campeão, além dos cinturões de cada categoria existia os campeões do GP (Grand Prix), eventos que eram realizados anualmente.

Quando a Zuffa LLC comprou os direitos, o evento foi modificado para unificar os títulos dos Médios e Meio-Médios com os seus próprios títulos dos Meio-Pesados e dos Médios. Dan Henderson segurou os cinturões dos Médios e os Meios-Médios no momento em que a Zuffa LLC comprou os direitos, mas foi batido em duas defesas de unificação, a primeira defesa contra Quinton Jackson em setembro de 2007 e depois contra Anderson Silva em março 2008.

Os campeões, abaixo, foram aqueles que detinham os títulos até 8 de abril de 2007, data do último evento, confira:

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Crédito foto: Divulgação

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Torneios

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Crédito foto: Divulgação

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Fala doente! (charge do dia)

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Crédito foto: Reprodução TV | Arte de Bira de Carvalho

Categorias: MMA, UFC, Anderson Silva, Pride FC, Fala Doente, Mauricio Shogun, Wanderlei Silva, Pride

Bira de Carvalho

Escrito por Bira de Carvalho

Residente em São Sebastião/SP, 47 anos, tecnólogo em gestão empresarial, santista (fala doente!), praticante de vela e gamão.

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