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Rio 2016: Após ouro olímpico, o que esperar da seleção brasileira?

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Crédito foto: Getty Images

Oito de julho de 2014, terça-feira, estádio do Mineirão, Belo Horizonte, Minas Gerais. Semifinal de Copa do Mundo, na nossa casa, finalmente tínhamos a chance de esquecer aquele Uruguai de 1950. É, só não contávamos com uma Alemanha do outro lado, e pior do que isso, com 11 jogadores mais perdidos que cachorro no meio de uma mudança.

Dois anos depois, a ressaca do 7 a 1 ressurge na forma de “vingança”. Aprendemos a lidar com a ferida – sem esquecê-la, claro –, enxugamos as lágrimas e lotamos um Maracanã com as mesmas cores que aqueles meninos em campo vestiam. Era um Brasil e Alemanha novamente, era na nossa casa, era decisão, mas eram garotos defendendo uma conquista inédita: o ouro olímpico, que nem Romário, Ronaldo, Bebeto, Ronaldinho Gaúcho e tantos outros conseguiram.

Mais do que título, estava em jogo a nossa autoafirmação. Fomos humilhados na Copa de 2014, caímos vergonhosamente na Copa América Centenário, nunca ganhamos uma Olimpíada e já não tínhamos mais o respeito que uma camisa pentacampeã do mundo deveria ter. A nossa esperança estava com Micale e seu grupo.

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Crédito foto: Getty Images

O topo mais alto do pódio veio e as lágrimas demonstraram o quanto isso significa. Foram minutos, dias e noites de alegrias e por alguns instantes aquela sensação de peso nas costas saiu. Mas o que será que essa conquista, de fato, vai nos trazer daqui para frente? Sabemos que a seleção olímpica não é a principal, e que a seleção brasileira continua com seus problemas até que o contrário comece a ser feito.

A CBF segue como uma entidade manchada e nós seguimos cambaleando nas classificatórias para o próximo Mundial e mesmo com a vinda de Gabriel Jesus e Gabigol, seguimos depositando nossas confianças em Neymar – que, aliás, é um capítulo à parte desta fase “vai, não vai” da nossa Seleção.

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Crédito Foto: Getty Images

O fato é que daqueles garotos que ficaram com o ouro, sete foram convocados por Tite para tentar evitar mais um vexame – ficar de fora da Copa da Rússia. Agora resta saber se Neymar, Renato Augusto, Weverton, Rodrigo Caio, Marquinhos, Gabigol e Gabriel Jesus terão a mesma força de vontade que demonstraram naquele memorável 20 de agosto de 2016.

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Categorias: Futebol, Olimpíadas, Tite, Neymar Jr, Brasil, Seleção Brasileira, Rio 2016, Micale, Gabigol, Gabriel Jesus, Seleção Olímpica

Mariana Pereira

Escrito por Mariana Pereira

Jornalista Esportiva - e fotógrafa nas horas livres - formada pela PUC-SP e pós graduada na área pelo Instituto de Pós Graduação - IPOG. Escreve para o Esportudo desde 2016 e se tornou Editora em fevereiro de 2017.

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