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Rio 2016: A muralha da China no vôlei e as pedras inesperadas no meio do caminho

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Crédito foto: Reprodução Facebook oficial da CBV

Desastrosa, assustadora e surpreendente, palavras sinônimas a atuação da seleção brasileira feminina de vôlei nesta última terça-feira (16), eliminada pela seleção da China, que havia ganho apenas três jogos na fase de grupos. Derrota doída, talvez a mais sentida pelos torcedores brasileiros numa tarde em que o handebol, futebol e vôlei de praia (Larissa e Thalita) foram eliminados de formas drásticas.

Depois de ter vencido o primeiro set por 25-15, o Brasil sofreu o apagão, termo que vem sendo bem utilizado após a Copa de 2014 às equipes que sofrem derrotas, digamos, inesperadas. A China fez o jogo dela, como franca atiradora, sem nada a perder, sem medo de enfrentar o time anfitrião e atual bicampeão olímpico, jogou se divertindo e sem pressão nenhuma. Deu certo. Fechou os dois sets seguintes por 25-23 e 25-22, perdeu o quarto set por 25-22 e aí veio o tie-break, vencido pelas chinesas por 15-13.

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Crédito foto: Reprodução Facebook oficial da CBV

Durante o jogo com requintes de crueldade, me veio à cabeça dois jogos marcantes da seleção brasileira de vôlei nas Olimpíadas. O primeiro em 2004, em Atenas, em jogo válido pela semifinal, que o Brasil teve seis match points contra a Rússia no 4° set e não conseguiu fechar, em seguida perdeu no 5° set.

O segundo foi contra a mesma Rússia, desta vez em Londres em 2012, mas com o papel invertido. Na oportunidade, a Rússia foi quem teve seis match points para fechar o jogo no 5° set, não aproveitou e o Brasil virou a partida e fechou em 21-19, num set que vai a 15 pontos. Teste pra cardíaco. Esta partida não foi nada parecida com nenhuma dessas, mas foi interessante para observar o comportamento do time em quadra. A meu ver, o time do Brasil ficou muito pressionado por estar jogando em casa e não teve a tranquilidade e a frieza para impor seu ritmo apresentado nos cinco jogos da fase de grupo, na qual não perdeu nenhum set.

O sonho de ser a primeira equipe tricampeã olímpica na história do Brasil nas Olimpíadas, acabou. A imagem do neto do técnico José Roberto Guimarães chorando, foi a mesma ou parecida de todos os brasileiros que estavam vendo jogo. Foi triste e surpreendente, mas não tira o crédito gigantesco das bicampeãs olímpicas do Brasil. Obrigado, meninas.

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Categorias: Olimpíadas, Vôlei, Rio 2016, China, Maracanã

João Pedro Santos Souza

Escrito por João Pedro Santos Souza

João Pedro, 20 anos, aspirante a Jornalista. Não existe nada mais lindo do que o futebol

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