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O Jogo do Repórter: Palmeiras e Cruzeiro provocam misto de sensações

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Crédito foto: Divulgação / Site Oficial do clube / Marcello Zambrana

Copa do Brasil é mais ou menos assim: do lado dos mandates, vitória em primeiro lugar, sempre. Importante também não tomar gol, mas se tomar, que seja pouco e que a virada aconteça. Se não, pelo menos o empate. Já por parte dos visitantes, bora marcar um golzinho que seja. Caso ganhe, melhor ainda, mas um empate não é de todo ruim. Quem esteve no Allianz Parque na última quarta-feira, 28, viveu um pouco de tudo isso.

Sensação: substantivo feminino que significa sensibilidade, sentimento ou a ativação de uma determinada função sensorial. A sensação indica uma experiência simples que é vivida e que é produzida graças a um estímulo (pode ocorrer dentro ou fora do corpo) que ocorre sobre um órgão sensorial. (Fonte: significados.com). Quantas sensações Palmeiras e Cruzeiro não proporcionaram aos seus torcedores nesta partida? Alegria, desespero, raiva, tristeza, angustia, aflição e por aí vai. Quase que todos os tipos de sentimentos foram aflorados em mais de 90 minutos.

Os cruzeirenses tiveram o primeiro tempo praticamente inteiro de sensações positivas – a não ser no começo, quando Guerra resolveu fazer fila e obrigar Fábio a se esticar. Que maravilha, time ganhando por 3 a 0 na casa do adversário, em uma competição onde o gol fora conta vantagem. A torcida provocando os mais de 32 mil alviverdes presentes, já imaginando chegar à semifinal da Copa do Brasil e enchendo os olhos ao ver seu time dominar o adversário, anular o jeito forte que o Palmeiras de Cuca costuma ser, agressivo e organizado, e criar contra-ataques mortais. Aos 30 minutos já tinham saído três gols, Thiago Neves e Robinho – ex-Palmeiras – atuavam com maestria, enquanto que os mandantes mal assustavam Fábio lá na frente. O cenário era tão avassalador que Cuca mexeu na equipe dois minutos depois do terceiro gol: tirou Fabiano – que sentiu toda a ira dos palmeirenses – para colocar Egídio.

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Crédito foto: Divulgação / Site Oficial do clube / Marcello Zambrana

Aí veio o intervalo! Talvez, para os jogadores cruzeirenses nada estava ganho, afinal, eles conheciam o potencial de quem estava do outro lado e eles vivem o mundo da bola, sabem o quão indefinido é um jogo até que ele acabe. Mas, o torcedor não, difícil ele conter a emoção com uma vantagem tão elástica. Pois bem, a reviravolta de sentimentos começava! A mesma torcida do Palmeiras que vaiou o time quando acabou o primeiro tempo, aplaudia sua volta ao campo. Estavam bravos, indignados, descrentes, mas sabiam que criticar seria pior, então, resolveram apoiar. Vai que dá certo, né? E deu!

No vestiário, Cuca deve ter colocado suas sensações para fora também, e isso contagiou o elenco. Pouco antes dos seis minutos, ainda se ouvia das arquibancadas: “P*, Willian, acerta uma, uma”, “Vai Borja, vai”. Depois disso, era só euforia. Dudu, mais uma vez, destruiu! Iniciou a reação palestrina, que durou 20 minutos. A acústica do Allianz provou ser uma maravilha já no primeiro gol, mas quando aconteceu o do empate, rapaz, parecia final de Copa do Mundo com o Brasil arrasando! Aí sim eram aplausos, choros de felicidade, coração que não se cabia de tanto orgulho, né, palmeirense? Até Jailson Macedo Freitas apitar o final, a esperança da virada era mais do que viva. E o Cruzeiro sabia disso. O time de Mano Menezes sentiu o baque, jogou para se defender e evitar o que seria catástrofe total.

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Crédito foto: Divulgação / Ag. Palmeiras / Cesar Greco

Como pode um jogo ser bom e ruim, ao mesmo tempo, para ambos os times? Porque, analisando friamente, esta partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil foi isso. Um time que tem 28 jogos de invencibilidade em sua casa não pode permitir em um jogo de mata-mata que seu adversário abra 3 a 0, assim como uma equipe que faz três gols não pode se dar ao luxo de sofrer o empate, independente do mando de campo, e assistir a isso quietinha. Mas, o futebol não é frio, ele é vivo, ele pulsa e ele transborda essas tais sensações!

O dia 26 de julho aguarda mais um capítulo desta trama, agora no Mineirão. Quem vencer por qualquer placar está na semifinal. A Raposa, com os três gols como visitante, pode empatar por 0 a 0, 1 a 1 e 2 a 2. Já 3 a 3 leva a decisão para os pênaltis e qualquer placar igual acima disso é do Verdão.

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Categorias: Futebol, Cruzeiro, Palmeiras, Futebol brasileiro, Copa do Brasil, Jogo, repórter, O Jogo do repórter, misto, sensações, provocam

Mariana Pereira

Escrito por Mariana Pereira

Jornalista Esportiva - e fotógrafa nas horas livres - formada pela PUC-SP e pós graduada na área pelo Instituto de Pós Graduação - IPOG. Escreve para o Esportudo desde 2016 e se tornou Editora em fevereiro de 2017.

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