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O Jogo do Repórter: O que fazer com essa tal Libertadores, Palmeiras?

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Crédito foto: Divulgação / Site Oficial do clube / Cesar Greco

Pela décima vez, o Palmeiras está nas oitavas de final da Copa Libertadores da América. 3 a 1. Esse foi o placar diante do Atlético Tucumán, da Argentina, na partida da última quarta-feira, 24, no Allianz Parque. Elástico, não é? Sim! Tranquilo, também? Pois é, não!

O golaço de Mina aos 15 minutos do primeiro tempo deu brechas para o torcedor soltar um: “Vamos meter cinco nesse time”. Em jogada ensaiada, assinada por Cuca e muito parecida com a que o próprio Mina finalizou no Brasileirão de 2016, diante do Coritiba, a bola saiu dos pés de Dudu, que deixou a cobrança de falta para Zé Roberto. O lateral acionou Guerra, que tocou para Róger Guedes matar no peito e cruzar na medida para o colombiano empurrar para o gol. Cinco jogadores que sabiam exatamente o que precisava ser feito naquele momento. Palmas para o treinador!

Guerra era o homem do Palmeiras durante o primeiro tempo. Além de raça e fineza, estava em uma sintonia com Dudu fora de série. Após abrir o placar, tudo parecia que caminharia para uma goleada mesmo. Mas, aos poucos, o time de Cuca se tornara confuso, lento e até “tranquilo” demais para quem mandava na parada. Os argentinos já haviam assustado com uma bola na trave antes de empatar o jogo aos 11 minutos do segundo tempo em cabeçada de Rodríguez – com uma leve falha de Fernando Prass, é bem verdade.

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Crédito foto: Divulgação / Site Oficial do clube / Cesar Greco

Durante a maior parte dos 90 minutos, era difícil acreditar nas chances de gol que o Palmeiras não convertia e no espaço que dava para o adversário. Sofreu 15 finalizações (duas delas, na trave), de um time que muitas vezes tropeçava na bola. Cuca percebeu que a equipe precisava de um chacoalhão e colocou Willian e Fabiano nos lugares de Borja (ainda apagado) e Guedes. Era o que faltava para o Verdão terminar a fase de grupos 100% em sua casa.

De um bate e rebate danado dentro da área, aos 23 minutos, Bigode fuzilou Lucchetti e anotou seu nono gol no ano - o quarto na competição -, ficando com o posto de artilheiro do time. Aí, os quase 38 mil torcedores puderam respirar mais aliviados, mesmo com o Tucumán continuando apertando – eles precisavam da vitória de qualquer maneira para manter o sonho das oitavas, já o Palmeiras, podia até perder, pois contava com a derrota do Jorge Wilstermann-BOL por 2 a 0 para o Peñarol-URU.

Com Prass fechando tudo lá atrás – mesmo após falhar no gol – e os jogadores mostrando entrosamento com o treinador, coube a Zé Roberto fechar a noite com chave de ouro. Aos 45, no auge dos seus 42 anos de idade, o lateral recebeu de Tchê Tchê e chutou bonito para se tornar o jogador mais velho a fazer um gol na Libertadores e o segundo com mais idade a atuar no torneio.

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Crédito foto: Divulgação / Site Oficial do clube / Cesar Greco

Assim, estava selada a classificação palmeirense como o primeiro do Grupo 5, com 13 pontos, quatro vitórias, um empate e uma derrota. O que se mais ouviu dos jogadores após a partida, resumia bem o que aconteceu na noite: “Libertadores, não é?”. Agora, o time se concentra para enfrentar o São Paulo neste sábado, 27, às 19h pelo Brasileirão, no Morumbi, e aguarda o sorteio que irá definir seu próximo adversário nessa “tal Libertadores”.

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Categorias: Futebol, Palmeiras, libertadores, Futebol brasileiro, Copa Libertadores, o que, fazer, O Jogo do repórter

Mariana Pereira

Escrito por Mariana Pereira

Jornalista Esportiva - e fotógrafa nas horas livres - formada pela PUC-SP e pós graduada na área pelo Instituto de Pós Graduação - IPOG. Escreve para o Esportudo desde 2016 e se tornou Editora em fevereiro de 2017.

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