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#LiberaCBV: Atletas, dirigentes e público pedem mais transmissões

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Crédito foto: Divulgação

Não é novidade para o amante do voleibol brasileiro que o esporte é pouco transmitido na televisão. Há mais de uma década, o SporTV vem sendo o único canal da televisão fechado que detêm os direitos de transmissão da Superliga. O resultado é que o canal transmite em média um jogo no masculino e um no feminino por rodada, ou seja, cerca de 15% do total dos jogos são transmitidos.

Aos poucos, e depois de muita reclamação e cobrança por parte do público, atletas e patrocinadores, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) abriu os direitos de transmissão dos jogos para outras emissoras. A chegada da RedeTV! nesses últimos tempos melhorou a situação, agora além dos jogos transmitidos pelo SporTV, dois jogos por rodada são transmitidos na TV aberta.

Queremos mais

O Esportudo.com se junta com Murilo, Gustavo Endres, ao site Melhor do Vôlei, ao blog Saída de Rede e ao público em geral para pedir a liberação de opções alternativas de transmissões. 

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Vocês não transmitem? Nós sim! 

Por causa da escassez de transmissões por parte do SporTV, muitos torcedores tomaram a iniciativa e transmitiram jogos a partir de seus celulares, divulgando assim o jogo ao vivo nas redes sociais, mas atos desse tipo foram proibidos pela CBV que ameaçou multar o clube cujo torcedores desobedecessem a regra.

Segue abaixo o comunicado publicado pelo Melhor Melhor do Vôlei para explicar o ocorrido quando tentaram transmitir um jogo ao vivo pelo celular:

“Há algumas semanas fomos barrados pela CBV ao tentar transmitir trechos ao vivo do confronto entre Pinheiros e Vôlei Nestlé Osasco. A Confederação alegou que o direito de transmissão da Superliga seria exclusivo da Rede Globo, impedindo nossa ação.

Nesta quarta-feira (08/02), tivemos seis confrontos pela Superliga Masculina e um pela Feminina, sem nenhuma transmissão. O ponteiro Murilo Endres, contundido, também teve a iniciativa de transmitir o duelo entre sua equipe (Sesi-SP) e Montes Claros, mas acabou sendo comunicado que não poderia realizar tal feito. Em seu Twitter, o ex-capitão da Seleção Brasileira demonstrou grande insatisfação.

Diante dessas circunstâncias, nós do Melhor do Vôlei, encabeçamos a campanha #LiberaCBV, com o intuito de possibilitar que transmissões amadoras/alternativas possam ser feitas em jogos não televisionados.

O vôlei brasileiro merece e precisa ser popularizado!!!”.

Resposta

A CBV também divulgou nota oficial sobre o assunto:

"A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), em nome do voleibol brasileiro, é a maior interessada na promoção e popularização de nosso esporte, e vem trabalhando incansavelmente para isso.

As emissoras de televisão que transmitem os jogos da Superliga (Feminina e Masculina) levaram ao ar, ao vivo, até o momento, um total de 78 transmissões nesta temporada 2016/2017, sendo que o SESI-SP e o SADA Cruzeiro são os clubes com mais jogos exibidos (12). O SporTV, canal por assinatura, já transmitiu 50 partidas ao vivo, um número maior que o estabelecido em contrato. A RedeTV!, canal aberto, dobrou o número de jogos exibidos nesta temporada, passando dois jogos por semana, ambos em horário nobre.

Na temporada 2015-2016, foram 114 transmissões ao vivo, sendo que as duas finais (Feminina e Masculina) foram exibidas pela TV Globo. O SporTV passou 93 jogos e a RedeTV! transmitiu 19 partidas. Foram exibidas 250 reprises de jogos pela SporTV, totalizando 364 jogos exibidos na televisão.

A CBV não proíbe as transmissões por internet, apenas, por motivos contratuais, somente pode autorizar transmissões pelos clubes em nossa página do Facebook ou em nosso site. Estas transmissões por internet devem obedecer a um padrão de qualidade compatível com o produto voleibol brasileiro. O atendimento a este padrão de qualidade é fundamental para a valorização do produto, o respeito a nossos patrocinadores e ao próprio público, e evitar que transmissões tenham nível técnico insuficiente.

Por força de contrato com os detentores de direito de transmissão por televisão, os jogos pela internet devem ser exibidos nos canais de comunicação da CBV, que já franqueou aos clubes esta possibilidade, desde que naturalmente atendidos os requerimentos técnicos de transmissão.

Paralelamente, a CBV estuda a possibilidade de a própria entidade produzir as transmissões já na próxima temporada, com a busca por parceiros comerciais que possam viabilizar financeiramente o empreendimento.
 A CBV conseguiu ainda a liberação para transmissão em emissoras de TV regionais de forma que os clubes possam ampliar a quantidade de exibição de seus jogos."

Por que não?

Incontestavelmente os direitos são da Rede Globo, mas qual é o problema de transmitir um jogo cujo a emissora escolheu não transmitir? As transmissões alternativas ao vivo pelo Facebook ou por Periscope dão mais visibilidade ao esporte, aos patrocinadores, aos atletas e não prejudica ninguém.

E aí, curtiu o nosso conteúdo? Contamos com os leitores do Esportudo.com para participarem do movimento: #LiberaCBV.

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Categorias: Vôlei, Atletas, Esportes Olímpicos, SporTV, RedeTV!, Mais, Transmissões, Dirigente, #LiberaCBV, CBV, Dirigentes, Público

Alexandre Muller

Escrito por Alexandre Muller

Carioca, ex-atleta de vôlei de praia CBV, atualmente jogando vôlei na liga universitária da França.

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