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Há quatro anos, Eurocopa vivia intensas disputas, dentro e fora do campo; relembre!

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Há 56 anos, a Eurocopa reúne países integrantes da UEFA e promove o principal campeonato de futebol do velho continente. Hoje sediado na França, o torneio tem como atual campeã a Espanha, que só não chega nesta edição como favorita porque a Alemanha levantou o caneco na Copa do Mundo de 2014. 

Naquele 1º de julho de 2012 mais de 63 mil pessoas foram ao NSK Olimpiyski, em Kiev, ver a Fúria golear a Itália por 4 a 0 e chegar ao seu tricampeonato. República Tcheca, Portugal – despachado pela própria campeã nos pênaltis, na semifinal -, França, Alemanha, Grécia, Inglaterra e Itália tiveram a força de chegar às fases finais, mas foram aos poucos ficando pelo meio do caminho.

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Em sua 13ª edição, Polônia e Ucrânia foram os países escolhidos para receber aquela competição. Era o terceiro caso de candidaturas conjuntas neste tipo campeonato, após Bélgica-Países Baixos, em 2000, e a Áustria-Suíça, em 2008. A escolha pela dupla foi vista como uma forma de mudar o foco para regiões e países da Europa Central, onde há um forte interesse pelo futebol, mas são menos desenvolvidos em termos de qualidade das ligas locais e infraestruturas.

Diferente da UEFA Euro de 2016, a de 2012 contava com 16 participantes, oito a menos que a atual. Ao todo, foram 31 partidas disputadas, 76 gols marcados e média de 46 mil pessoas por jogo. Mario Balotelli (Itália), Alan Dzagoev (Rússia), Mário Gómez (Alemanha), Mario Mandzukic (Croácia), Cristiano Ronaldo (Portugal) e Fernando Torres (Espanha) foram os artilheiros com três gols cada.

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Além de sagrar-se campeã, a Fúria ainda teve o melhor ataque de todo o torneio, com 12 gols, e também a melhor defesa, com apenas um gol sofrido. Foi em duas de suas partidas, uma contra a Irlanda e outra a própria final diante da Itália, que houve a maior goleada: 4 a 0 em ambas. Para fechar com chave de ouro a bela campanha, Andrés Iniesta ganhou o prêmio de melhor jogador e Fernando Torres, a chuteira de ouro (graças ao critério de desempate – assistências e menor tempo em campo - perante os outros artilheiros).

Brigas e protestos

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Mas não foi só de coisas boas e números positivos que aquela competição ficou marcada. Já na cerimônia de abertura, o grupo feminista local, Femen, protestou contra a realização dos jogos na região por, segundo ele, ser uma oportunidade para disseminar o turismo sexual nos países. Ainda, brigas entre torcedores deixaram três mortes (um espanhol e dois poloneses) e 314 feridos, segundo dados apurados no dia 12 de junho daquele ano.

Um dos principais confrontos foi registrado na cidade de Varsóvia, antes da partida entre Polônia e Rússia, a qual posteriormente terminou empatada por 1 a 1. Motivados pelo histórico dos países na época de Guerra Fria, quando os russos dominaram a Polônia, o quebra pau deixou mais de 20 feridos e 184 detidos.

A única coisa na qual a Seleção local pode se orgulhar é de ter feito o primeiro gol da competição. Lewandowski inaugurou o marcador no empate por 1 a 1 do jogo de abertura entre Polônia e Grécia, no Estádio Municipal de Varsóvia.

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Crédito foto: Divulgação UEFA
Para encerrar essa volta ao tempo, mais um dado curioso e não menos importante. Michel Platini, o maior goleador da história da competição com nove gols, até então presidente da UEFA, nem imaginava que aquela seria sua última participação no torneio na condição de dirigente.

Hoje, banido pela FIFA de toda a atividade ligada ao futebol por ter recebido 1,8 milhões de euros em 2011, sem contrato escrito, por um trabalho de conselheiro de Joseph Blatter (ex-presidente da FIFA) realizado em 2002, o ex-jogador sequer deu o ar da sua graça nesta edição do torneio.

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Categorias: Futebol Europeu, Eurocopa, Espanha

Mariana Pereira

Escrito por Mariana Pereira

Jornalista Esportiva - e fotógrafa nas horas livres - formada pela PUC-SP e pós graduada na área pelo Instituto de Pós Graduação - IPOG. Escreve para o Esportudo desde 2016 e se tornou Editora em fevereiro de 2017.

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