Crédito foto: Cesar Greco / Divulgação oficial do clube

O Palmeiras nesse início de temporada montou um elenco recheado e com isso vem uma série de variações táticas dentro do time, seja de jogadores nas posições, seja da filosofia do técnico ou até dos problemas que se apresentam, como as lesões de Fabiano e Moisés. Diante disso, reunimos cinco esquemas táticos que podem ajudar o técnico Eduardo Baptista na esquadra alviverde, confira:

4-2-3-1

Crédito foto: Montagem Esportudo.com no Lineup11

Nessa formação tática, tem dois volantes, um meia-atacante, dois pontas e um centroavante. Na foto utilizamos Felipe Melo e Tchê Tchê, mas há outros que podem ser usados. Esse esquema libera um meia-atacante para ficar mais perto dos atacantes, mais próximo da área fazendo boas entradas, triangulações e tabelas. O time do Palmeiras para esta função tem Raphael Veiga, Guerra e Hyoran. Os volantes jogam de maneira alternada, um faz mais a saída de bola e o primeiro combate defensivo (o segundo volante) e o primeiro faz a composição da zaga e as coberturas, o famoso "cabeça de área". 

4-3-3

Crédito foto: Montagem Esportudo.com no Lineup11

Essa talvez seja a formação que a torcida alviverde mais goste. Ela foi a utilizada no Palmeiras que foi campeão brasileiro, que ficou conhecida pelas jogadas ensaiadas e pela forte marcação, ganhando dois apelidos ao longo do campeonato: "Cucabol" e o "Porco Louco". O time campeão de 2016 tinha como estratégia usar as jogadas de bola parada, inclusive laterais, para pôr a bola na área, afinal de contas, o time alviverde tinha dois pilares na zaga que faziam muitos gols, Mina e Vitor Hugo, e o Porco Louco vem da agressividade e intensidade de jogo, a principal estratégia era roubar a bola no meio campo com muita velocidade e lançar no ataque devido aos rápidos atacantes. Mesmo com o elenco mudado do ano passado, o 4-3-3 encaixaria como uma luva nesse time, por conta de ser um esquema que utiliza dois pontas e um meio de campo que bem organizado pode trabalhar muito bem a armação e a marcação.

3-5-2

Crédito foto: Montagem Esportudo.com no Lineup11

O 3-5-2 é uma formação pouco usada e bem antiga, mas não significa que não seja eficiente. Essa talvez seja a formação que tem a "cara" da Copa Libertadores. No futebol mais tático como são as escolas de futebol argentina e uruguaia usar três zagueiros é muito tradicional e é uma formação muito conhecida pela sua responsabilidade e consistência defensiva, ótima para o Verdão que terá jogos dificílimos e truncados fora de casa. No esquema da foto, Felipe Melo faz a função de um zagueiro central ou um líbero, portanto, o meio-campo fica mais recheado e propõe mais liberdade aos alas para apoiar o ataque, fazendo com que passe bastante bola na cara dos dois atacantes e que o meio tenha liberdade para trabalhar o melhor posicionamento.

4-4-2

Crédito foto: Montagem Esportudo.com no Lineup11

O 4-4-2 é uma formação tradicional também, mas que tem uma série de variações. O técnico Eduardo Baptista tem a utilizado, mesmo que não se perceba. Em determinados momentos do jogo, Dudu para descansar sobe ao lado do centroavante para pressionar a defesa e assim se mantém duas linhas de 4. Esse formato, compactado, tira bastante o espaço dos adversários e cria bastante variações e tabelas entre as alas e o meio, é uma formação interessante pela troca de passes e preenche o espaço que conecta meio e ataque do time adversário, tornando a defesa concisa e segura.

4-1-4-1

Crédito foto: Montagem Esportudo.com no Lineup11

Essa tática ficou famosa por causa do Tite, mas quem a implantou no Brasil foi o "pofexô" Vanderlei Luxemburgo. Ela é uma derivação tática do 4-3-3 e tem uma série de variantes. O comandante alviverde já vem utilizando-a há alguns jogos, o Felipe Melo faz a função do cabeça de área e libera a segunda linha de quatro e o atacante para atacar, sem contar que libera também os laterais, atacando com sete jogadores. É uma formação muito querida pelos técnicos pelo equilíbrio, pois se ataca com sete e se defende com 9, é sempre complicado enfrentar times que a utilizam e pelo que se parece os times vem aderindo muito, tanto no Brasil quanto na Europa. 

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