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Como Vôlei Nestlé e Rexona-Sesc podem surpreender no Mundial

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Crédito foto: Divulgação / CBV / Inovafoto / Alexandre Loureiro

A décima edição do Mundial de Clubes de Vôlei será realizada entre os dias 9 e 14 de maio em Kobe, no Japão, e conta com dois representantes brasileiros: o Vôlei Nestlé, de Osasco, e o Rexona-Sesc, do Rio de Janeiro. Conforme o sorteio, os dois grupos ficaram decididos dessa forma:

Grupo 1

Dínamo de Moscou (Rússia)

Hisamitsu Springs (Japão)

Rexona-Sesc Rio (Brasil)

VakifBank (Turquia)

Grupo 2

Eczacibasi VitrA (Turquia)

Red Rockets (Japão)

Vôlei Nestlé Osasco (Brasil)

Voléro Zurich (Suíça)

Dentro de cada grupo, todos os times se enfrentam em turno único e os dois primeiros de cada se classificam para as semifinais.

Caminho difícil para os brasileiros

A vida não vai ser fácil para os dois finalistas da Superliga neste torneio internacional. Os dois times chegam na competição com elencos competitivos, mas sem o favoritismo de ganhar o título. Equipes como Eczacibasi VitrA, Vakifbank, Dínamo de Moscou e Valero Zurich são verdadeiras seleções mundiais e são os favoritos pela disputa da medalha de ouro. Eles concentram as melhores atacantes do mundo, tanto pelas extremidades como pelo meio.

O Eczacibasi, da brasileira Thaísa - que se lesionou e não jogará -, conta, entre outras, com Larson, Kosheleva, Boskovic, a central Rachel Adams, além de ser liderado pela levantadora Maja Ognjenovic, Vice-campeã Olímpica. O Vakifbank tem a melhor jogadora do mundo, Ting Zhu, além de Hill, Sloetjes e a central Rasic. Dínamo de Moscou e Volero Zurich estão num patamar abaixo dos outros dois, mas ainda assim têm elencos invejáveis. O time russo conta com um arsenal de atacantes de muito peso: Goncharova, Scherban, De La Cruz e Poljak.

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Crédito foto: Reprodução / Facebook Volero Zurich

Já o suíço, de Fabíola e Mari Paraíba, também deve vir muito forte para a competição. Além das brasileiras, o elenco conta com Mihajlovic, Rykhliuk, Rabadzhieva, Mammadova, Carcaces e a melhor central do mundo, Foluke Akinradewo. Vale lembrar que Fabíola se lesionou no dia 28 de março e foi submetida a uma artroscopia no joelho, sua recuperação deveria demorar até seis semanas. A levantadora corre contra o tempo para se recuperar para a competição.

Situação carioca

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Créditos: Divulgação Facebook CBV

O melhor time do Brasil é o representante do país que mais tem chances de surpreender os favoritos. O Rexona-Sesc já demonstrou no início da temporada que pode jogar de igual para igual contra os melhores do mundo. No Mundial de 2016, com o mesmo elenco, a equipe vendeu caro as derrotas por 3 a 2 na fase de grupos para os dois finalistas, Eczacibasi e Pomi Casalmaggiore. Podemos considerar também que as cariocas pegaram um grupo um pouco menos complicado do que as paulistas. A equipe japonesa não deve oferecer muita resistência às brasileiras. Já os dois outros confrontos, contra o Dínamo e VakifBank, vão ser dificílimos. Porém, o estilo de jogo carioca pode encaixar bem com o do russo, que vai depender muito das bolas altas para ganhar seus jogos. Com um dos melhores sistemas de saque/bloqueio/defesa e sem ponteiras especialistas no fundamento passe do lado russo, o Rio tem uma chance de vitória. Já contra o VakifBank, vai ter que tirar da cartola o melhor jogo da sua temporada.  

O próprio técnico Bernardinho lembrou que pelo fato de o time ser mais baixo e com menos destaques individuais, o entrosamento é fundamental para o rendimento da equipe em competições internacionais. Em 2016, disputado antes do início da Superliga, o time carioca ainda não estava bem entrosado e sofreu bastante por conta desse fator. Além disso, a ascensão da jovem ponteira Drussyla, que colocou a holandesa Anne Buijs no banco, deu mais estabilidade no passe e velocidade ao time. Sua atitude corajosa também reflete o espírito que o Rexona-Sesc vai ter que demonstrar: a valentia de um franco atirador.

Situação paulista

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Créditos: Divulgação Facebook FIVB

A situação do Vôlei Nestlé é bem mais complicada. Além de um grupo um pouco mais difícil do que o carioca, as paulistanas contam com um desfalque importante: Camila Brait, que está gravida. A líbero Tássia, do Dentil – Praia Clube foi a escolhida para substituí-la. O time, que já sofreu bastante com a recepção nessa temporada, deve ter mais dificuldades no fundamento com a recomposição da linha de passe. Tandara, Dani Lins e Bia vão ser novamente as jogadoras mais importantes nessa competição. Tandara vai ter que assumir a responsabilidade de virar as principais bolas e Bia de firmar o jogo pelo meio e liderar no bloqueio. Bjelica e Paula, que vêm se alternando pela saída de rede, também vão ter um papel determinante.

O Osasco vai jogar contra o atual campeão do torneio e o campeão asiático de 2016, além de um dos melhores times da Europa. Vencer do Eczacibasi é quase missão impossível, mas o time paulista pode fazer jogo duro contra o time japonês e contra o Volero Zurich, principalmente se a levantadora Fabíola não se recuperar a tempo.

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Categorias: Vôlei, Mundial, Rexona-Sesc, Vôlei Nestlé, Rexona, Surpreender

Alexandre Muller

Escrito por Alexandre Muller

Carioca, ex-atleta de vôlei de praia CBV, atualmente jogando vôlei na liga universitária da França.

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