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Brasileiros no PSG: O que Neymar precisa fazer para ser o maior?

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Crédito foto: Reprodução / Instagram Oficial do atleta

Diferente do que hoje aparenta, o Paris Saint Germain é um time pequeno quando se trata de história. Fundado apenas em 1970, após a junção de dois times de Paris, motivada pelas aspirações parisienses de se ter um grande clube que representasse a cidade, o PSG conquistou seu primeiro título do Campeonato Francês apenas na temporada 1985/86 e ainda sonha com o título da Champions League.

Em 2017, Neymar Jr. se tornou o 31º brasileiro a jogar pelo clube francês e se juntou à legião de canarinhos do clube na difícil missão de mudar o patamar histórico do time e conquistar o reconhecimento do Velho Continente. Dessa forma, não é de hoje que a equipe francesa aposta no talento brasileiro. Jogadores como Abel Braga, Valdo, Raí, Ronaldinho Gaúcho, Aloísio Chulapa e muitos outros conterrâneos já defenderam o azul e vermelho de Paris.

Assim, o Esportudo separou um pouco da história dos principais brasileiros que passaram pelo Paris Saint Germain e como seus números podem ser superados por Ney. Confira!

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O começo

A fila de brasileiros em Paris começou a ser puxada por Joel Camargo. O zagueiro santista campeão do Mundo em 1970 - considerado o primeiro jogador profissional a se manifestar publicamente contra o racismo - chegou ao Paris Saint Germain em 1970, no primeiro ano da equipe, formada por um misto de profissionais e amadores. Apesar da aposta, Joel teve muitos problemas para se adaptar aos jogadores amadores e com isso, deixou a equipe duas partidas depois de sua estreia.

Anos 90

Em 1991, Ricardo Gomes e Valdo abriram caminho na história de amor entre o clube francês e o Brasil. Vindos do Benfica-POR após a Copa de 90, se tornaram ícones do recente crescimento da equipe. Porém, foi em 1994 que os parisienses realmente se renderam ao futebol brasileiro. Raí foi um capitão emblemático para a equipe e sem dúvidas é o brasileiro que mais marcou história por lá. Maior artilheiro tupiniquim do clube e oitavo artilheiro da história da equipe, com 72 gols em 215 jogos, Raí jogou cinco temporadas na França, de 1993 a 1998, ganhou uma Liga Francesa (1994), duas Copas da Liga e Copa da França (1995 e 1998), e sobretudo uma Recopa da Europa (1996). Em sua despedida, a torcida pintou o Parc des Princes de verde e amarelo e fez uma homenagem mais que justa a um dos maiores ídolos do clube. 

Ainda na segunda metade dos anos 90, jogadores como Vampeta, Leonardo e Christian – quarto artilheiro brasileiro da equipe com 28 gols – foram contratados, mas não tiveram o mesmo brilho que o maior camisa 10 da equipe.

Anos 2000 e Ronaldinho Gaúcho

Enquanto Raí se despedia de Paris em 1998, um excepcional talento aparecia nas categorias de base do Grêmio. Ronaldinho ficou em Porto Alegre até 2001, quando se transferiu para o Paris Saint Germain. Lá, o craque passou apenas dois anos, fez 25 gols, se tornou o quinto artilheiro brasileiro da equipe, mas não conquistou nenhum título. Atrapalhado pela tensa relação com o técnico Luis Fernández, incomodado com o estilo de vida do jogador, que ainda tinha como companheiro de equipe Aloísio Chulapa, teve uma passagem irregular, mas apesar disso, ficou na memória dos torcedores parisienses por sua extrema habilidade e o imenso repertório de dribles. Após o pentacampeonato em 2002 com a Seleção Brasileira, Ronaldinho ganhou o merecido destaque e fez o caminho inverso de Neymar, indo para o Barcelona-ESP. Ao todo foram 77 jogos, 25 gols e 18 assistências do "Bruxo".

2010 e o investimento milionário

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Atualmente no Vasco, Nenê foi mais um brasileiro a brilhar em Paris. Segundo artilheiro brasileiro do time e 12º jogador com mais gols na história da equipe, com 48, foi por duas vezes seguidas artilheiro do Campeonato Francês, em 2010/11 e 2011/12, com 20 e 21 gols respectivamente. Em sua primeira temporada, foi eleito o melhor jogador do campeonato e no ano seguinte veio a perder a disputa para Eden Hazard. Entretanto, o meia viveu um dos períodos de maior transformação no clube. Em junho de 2011, o clube foi comprado por um grupo do Qatar, que passou a investir pesado e comprar jogadores de peso. Assim, apesar de ídolo da torcida e um dos maiores jogadores da história de lá, Nenê perdeu espaço no time e forçou sua saída. Nos quase três anos em que esteve em Paris conquistou um título e quatro vices.

2017 e Neymar Jr.

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Crédito foto: Fotospublicas.com

Ao fim da temporada 2016/17, muito se especulou sobre a saída de Neymar do Barcelona. Carrasco na eliminação do PSG na última Champions League, o brasileiro se mudou para Paris após uma longa novela, buscando maior protagonismo e consequentemente a bola de ouro.

Em Paris, Neymar terá cinco brasileiros no elenco. Entre volantes, atacantes e uma zaga quase completa por jogadores do Brasil, é surpreendente quem tem mais resultados em números pela equipe. Lucas Moura chegou a Paris no fim de 2012 e em pouco mais de quatro anos se tornou o brasileiro que mais atuou com a camisa do PSG, entrando em campo por 223 vezes. Com 45 gols, Lucas é também o terceiro maior artilheiro brasileiro da equipe e o 20º maior da história do clube.

Assim, Neymar Jr. chega ao PSG com grandes chances de se colocar no lugar mais alto da história do clube. Se repetir os feitos conquistados nos quatro anos e meio em que esteve no Barcelona, onde fez 109 gols, se tornará o segundo maior artilheiro da história do time, passando todos os brasileiros, ficando empatado com o português Pauleta e atrás apenas de Zlatan Ibrahimović. O começo do craque em Paris foi muito bom, com três gols em três jogos. Seu contrato tem duração de cinco anos e jogando até os 30 com a camisa do PSG, terá muitas chances de conquistar a inédita Champions para o clube e a sonhada bola de ouro como recompensa individual.

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Categorias: Futebol, Futebol Internacional, Neymar Jr, PSG, Brasileiros, Maior

João Pedro Calachi

Escrito por João Pedro Calachi

Palmeirense, estudante de jornalismo na PUC-SP e fanático por esportes.

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