<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=542815619221093&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">

4 artes marciais brasileiras que você provavelmente não conhece

artes-marciais-brasileiras-que-voce-provavelmente-nao-conhece

Crédito foto: Getty Images

Quando se pensa em artes marciais, logo vem à cabeça os estilos de luta orientais, como por exemplo judô, caratê, kung fu, taekwondo, entre outros. Já ao pensarmos nas brasileiras, a mais lembrada é a capoeira. O jiu-jitsu por aqui, a luta livre esportiva e o Morganti ju-jitsu nasceram no Brasil, mas têm como raízes estilos estrangeiros.

O Esportudo irá apresentar para quatro modalidades brasileiras pouco difundidas - e que você provavelmente não conhece -, mas que não deixam de ser eficientes. Confira!

1. Kombato

O Kombato tem como foco a defesa pessoal. Foi fundada por Paulo Albuquerque em 1989, trazendo a experiência que viveu em diversas artes marciais, além do estudo de técnicas de segurança e estratégia. Aqui há o sistema de graduação por faixas e o ponto principal de suas técnicas é a aplicação de socos, chutes, projeções, imobilizações, além do uso de armas como facas e bastões. É um estilo de luta muito procurado por profissionais da segurança pública e privada.

 

2. Luta Marajoara

Originária da região norte do Brasil, mais precisamente da Ilha de Marajó, a Luta Marajoara é uma arte marcial muito semelhante ao wrestling, pois prioriza as técnicas de projeção e desequilíbrio. Não há um consenso quanto suas origens, mas é afirmado que nasceu de práticas de luta dos povos indígenas Aruá, juntamente com influência dos africanos.

Hoje, ela é dividida em tradicional e desportiva - esta sendo praticada segundo regras estipuladas por organizações responsáveis pela modalidade. Não há um sistema de graduação por faixas.

Seus praticantes mais ilustres são os irmãos Yuri e Ildemar Alcântara, que foram introduzidos nas artes marciais através da modalidade e chegaram ao maior evento da atualidade, o UFC.

3. Tarracá

O Tarracá é uma luta original do Maranhão. Muito semelhante à Luta Marajoara, se caracteriza pelas técnicas de projeção e desequilíbrio, onde o objetivo é fazer com que o adversário caia de costas no chão. Surgiu com a mistura de tradições indígenas, europeias e africanas, através de seus povos que lá se encontravam.

Casimiro de Nascimento Martins, conhecido como “Rei Zulu”, foi um lutador de Vale Tudo especialista em Tarracá que se tornou uma lenda por rodar o Brasil inteiro com a missão de provar a eficiência de sua luta de origem, chegando a enfrentar Rickson Gracie. Seu filho, Wagner da Conceição Martins, conhecido como “Zuluzinho”, também foi um representante da arte, chegando a lutar no extinto Pride.

4. Huka-huka

Arte marcial praticada pelos povos indígenas Xingu e Bakairi, do estado do Mato Grosso. Com características parecidas com o Tarracá e a Luta Marajoara, o objetivo também é derrubar o adversário de costas no chão. Ela começa com os dois atletas ajoelhados, tendo início quando o mediador, conhecido como “dono da luta”, se dirige ao centro da arena e chama os adversários pelo nome.

O Huka-huka é uma das mais praticadas nos Jogos dos Povos Indígenas, como modalidade de demonstração. Segundo o Blog da Polícia Militar do Estado de São Paulo, a modalidade foi introduzida e praticada pelos militares da Escola Superior de Soldados, em São Paulo.

E aí, curtiu o nosso conteúdo? Comente e acompanhe mais notícias do seu esporte favorito no Esportudo.com!

Veja também:
4 competências necessárias para ser um lutador profissional
5 dicas para ajudá-lo a melhorar seu treino de Muay Thai
É fã de lutas? Confira 5 curiosidades sobre o Karatê Kyokushin

 

Categorias: Lutas, UFC, Artes Marciais, Brasileiras, provavelmente, você, conhece

Ewerton Teixeira

Escrito por Ewerton Teixeira

Campeão mundial de Karatê Kyokushin, campeão japonês do K-1 (kickboxing) e com passagem pelo Bellator MMA. Pós-graduando em Lutas, Artes Marciais e Esportes de Combate (USCS). Coach Esportivo.

Recent Posts

Lists by Topic

see all