<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=542815619221093&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">

(Ainda) Precisamos falar sobre o machismo no futebol

ainda-precisamos-falar-sobre-o-machismo-no-futebol

Crédito foto: Getty Images

Em pleno século XXI, no ano de 2017, com muitas leis criadas em defesa da mulher, como por exemplo a Lei Maria da Penha em 2006, ainda temos que conversar sobre o machismo. Ato que repudia as mulheres e humilham elas de diferentes formas. Seja verbal ou fisicamente, ainda vemos elas sofrendo. E o pior de tudo, está ocorrendo nos estádios brasileiros, no futebol! Casos de bandeirinhas, elas estão trabalhando e tendo que escutar tanto torcedores, como às vezes jogadores, palavras do tipo "vou te estuprar" ou um simpático "volte para cozinha que é seu lugar".

ainda-precisamos-falar-sobre-o-machismo-no-futebol-marcelaCrédito foto: Divulgação / Instagram Oficial Marcela Rafael

Em uma entrevista exclusiva com a apresentadora Marcela Rafael da ESPN, foi perguntado sobre o motivo de ter feito jornalismo: "Eu achava que seria médica. Mas sempre li muito por influência do meu pai. Lia de tudo desde sempre. Até que conversando com meu pai ele me deu força para fazer vestibular para jornalismo, que era algo que já pensava. Fiz uma super escolha." E como foi a decisão pela profissão, o jornalismo esportivo: "O jornalismo esportivo 'aconteceu' na minha vida. Foi por onde comecei a ter oportunidade na Band Recife. Mas passei pelo jornalismo geral também. O jornalismo esportivo é delicioso. Mas confesso que achava que faria política."

Além disso, Marcela relatou como a sua família reagiu às suas opções profissionais. "Sempre estiveram ao meu lado. Eles têm muito orgulho de mim. Sempre tiveram orgulho da minha perseverança", explicou a apresentadora. Se na atuação profissional houve alguma discriminação pelo fato de ser mulher? "Sempre tem. É algo implícito, mas você sabe que certas coisas acontecem por você ser mulher. Uma resposta mais atravessada. Um olhar diferente. Um desprezo aqui ou ali. Acontece", lamentou a jornalista. Além disso, foi perguntado se poderia relatar algum episódio, mas a repórter afirmou que nada muito específico.

A apresentadora da ESPN disse como é trabalhar em um estádio repleto de homens: "Pode ser bem difícil, mas não é sempre. Já passei por situações de metade do estádio gritando tudo que você imaginar para mim. Mas também já passei por muitos estádios cobrindo jogos de maneira bastante tranquila. Inclusive grávida de 8 meses", explicou Marcela.

Por último, foi pedido um conselho para as jovens mulheres que está começando a carreira no jornalismo esportivo: "Não desista. Não tenha preguiça. Não pare. Corra atrás. Não tenha medo de perguntar. Trabalhe sempre. trabalhe mais um pouco. Tenha entusiasmo e tudo ficará mais fácil. Seja sincero e justo. Tenha paciência e você vai ver os resultados".

E aí, curtiu o nosso conteúdo? Comente e acompanhe mais notícias do seu esporte favorito no Esportudo.com!

Veja também:
Como é ser mulher no estádio de futebol: A luta contra o assédio
Mulheres cartolas são importantes no futebol, e não é de hoje
A dona do dinheiro! Entenda como a Crefisa ajudou a reerguer Palmeiras

 

Categorias: Futebol, Mulheres, machismo, falar, ainda, MarcelaRafael

Clarissa Guedes

Escrito por Clarissa Guedes

Corintiana louca e apaixonada e estudante de Pedagogia.

Recent Posts

Lists by Topic

see all